Argumentos contra e a favor
[adendo
meu]
Prof Yeda
da edsp fala que quem da
“o
apontamento da aula eles que me dão, tem um direcionamento, mas é eles que vão
me dizer que que eu devo fazer...”
O que
concorda com Isabel Marques no livro ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE DANÇA E EDUCAÇÃO,
em que o professor não deve confiar somente no feeling, mas também não deve
abandoná-lo e seguir “abnegada e corretamente” o planejamento.
“ Camila: A introdução, ela é um momento em que você
apresenta o trabalho de um modo geral, então ela seria, não uma apresentação da
tese, mas uma apresentação do todo.
José: Sem concluir?
Camila: Sem concluir. Você pode concluir o texto. Mas você
pode apontar, você até pode apontar que esse trabalho... o que que esse
trabalho vai apontar de reflexão. Você pode fazer apontamentos, mas não vai
fechar ali. Certo? Não é um resumo. Você vai falar quais são os objetivos, qual
foi a metodologia usada...
[...]
Camila: Tá tudo aqui em baixo[texto]. Tem que descascar. É
como se você tivesse uma cebola. O que você quer dizer tá lá: no meinho. mas
tem que tirar, tem que tirar, tem que tirar... Vocês tão percebendo por que que
eu e a Junia lemos.
Lana: E cebola a
gente tira... chorando...!!
[...]
Camila: O trabalho de vocês está bom! Vocês tão entendendo?
A dificuldade de vocês é essa budega que chama escrita. E aí, que como dizia o
chacrinha, vocês se estrumbicaram. (risos)Vocês se estrumbicaram nas
construções.
[...]
Na percepção do Merleau-Ponty, ele vai falar como o sujeito
se entende como gente. Então ele vai dizer... pra além de ser uma metodologia,
ele vai defender que o sujeito é em relação. Que é o que vocês colocaram aqui. Tem
o código, não é? Qual é o código, do Descartes?
José: Penso, logo existo.
Camila: O Merleau-Ponty vai dizer: não é porque eu penso que
eu existo. É por que eu, vejo este objeto [caneta] e eu me relaciono com ele, e
nesta relação, eu existo.”
Ler:
Merleau-Ponty em 90 minutos.
Marilena Chaui [se a gente se enrolar]
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