" 'Na introdução, define-se a questão, mostrando-se o objeto, situando-se o problema, despertando o interesse e decompondo os elementos.'
[...]
A primeira preocupação de quem expõe é dar, de imediato, a ideia do assunto.
[...]
Para que a ideia geral possa ser entendida, precisa ser expressa de maneira exata, daí a necessidade de se definir o objeto da exposição - [ênfase minha].
[...]
Ao definir-se, delimita-se. Dentre os muitos aspectos por que se pode tratar o assunto, escolhem-se alguns e circunscreve-se aí o âmbito da exposição. O tema central é o guia. É forçoso saber escolher o que se prende a ele e saber desprezar o que dele se afasta. [...] 'a introdução deve conter todas as noções necessárias para poder entrar, em seguida, sem dificuldade, no coração do assunto'
[...]
Na introdução, há muito de convitre. Cabe atrair a atenção desde o começo, colocando uma pitada de tentação para induzir à leitura ou à audição.
[...]
Mostrar por que o assunto mereceu a atenção do autor, quais os motivos e por que se foi levado a tal. Algo ainda falta para completar a introdução: indicar as ideias centrais.
Quando já se tem uma ideia do assunto, precisa-se conhecer o caminho a seguir. Dar-lhe a rota.
Tanto a reflexão como o estudo possibilitam as inferências e as ideias-mestras sobre o tema. Não esperar o desenvolvimento para expô-las. Os pontos mais importantes, as deduções maiores devem ser expressos de imediato. Sobretudo aqueles pontos considerados básicos e que dão o tom ao trabalho. lançá-los logo no início. Fornecer o fio condutor da exposição, sem permitir que adivinhem o que se quer dizer - ênfase minha. Conseguir comunicar a exposição e qual o caminho que seguirá o plano é o mais importante.
Formato do plano da exposição
1. Introdução - o anúncio do tema.
- Fornecer a ideia geral do tema.
- Situar na hitória, na teoria, no espaço e no tempo.
- Motivar para prender a atenção.
- Fornecer as diretrizes.
- Anunciar o plano.
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