quarta-feira, 25 de abril de 2012

Introdução - Apresentação e Objetivo (ainda não está pronto)

Este Trabalho de Conclusão de Curso surgiu de questionamentos sobre o profissional de dança, sua formação e seu processo de aprendizagem.
Instigados, principalmente pelo próprio processo e encontrando sentido nos questionamentos de Ângela Ferreira, buscou-se levantar discussões acerca da formação do profissional de dança atuante, que é formado para ser inserido no mercado de trabalho.
“Será que podemos estar preparando alunos capazes de usar suas experiências cognitivas, não apenas na aquisição de destreza e de habilidades técnicas e de repertório de dança, mas também em uma maior compreensão da realidade?[...] estariam prontos não para reproduzi-la [a realidade] pura e simplesmente, mas para serem capazes de compreendê-la, recriá-la e apropriar-se dela na construção de um novo conhecimento e um novo ser?”. [1] (Ferreira, 2010)

Partindo da necessidade de se refletir sobre o papel do bailarino na sociedade contemporânea, e descrevendo um pouco do processo de formação e a (pretensa) atuação de profissionais formados em diferentes escolas foi proposto buscar outras instituições de ensino profissional em dança: a Escola de Dança de São Paulo e a Escola Livre de Dança de Santo André.  
Assim, essa pesquisa propõe ver, ouvir, perceber como outros individuos, que passaram por diferentes processos de aprendizagem em dança do dos propositores desta pesquisa, vivenciam os seus processos e se veêm no mesmo. Refletindo a forma que o indíviduo recebe a sua formação e a coloca em prática.
Assim, apropriando-se das palavras de Paulo Freire: “Estudar não é um ato de consumir ideias, mas de criá-las e recriá-las”. E aplicando-as ao ato de dançar, buscou-se ver, mais uma vez provocados por Ângela Ferreira:f
"Como ensinar [e aprender] outras maneiras de fazer e usar a dança tornando-a propriedade de cada um." [2] (Ferreira, 2010)


[1] FERREIRA, Ângela. Curso Profissional de Nível Técnico em Dança – o que eles formam? In: TOMAZZONI, Airton. Algumas perguntas sobre dança e educação. 2010. p. 83.
[2] Idem, p. 80


Correções pós banca

Ao ouvir os primeiros minutos da gravação de uma reunião que fizemos com a Camila me veio a vontade de registrar:

Perguntas do nosso tema: "Como o bailarino percebe a própria formação?"

O bailarino percebe a sua formação e se torna um sujeito capaz de compreender o seu processo de formação e se utilizar dele pra ser um profissional que transforma a sociedade.

Objeto de estudo. que bailarino é esse? de onde ele vem? - EDSP e ELDSA

Busca argumento para comprovar que o cara percebe o que conhece, faz uma reflexão acerca do que ele conhece e consciente de tudo isso e dono do seu próprio processo de aprendizagem vai transformar o seu entorno e o seu fazer.

Rascunho de alguma coisa [acho que pode servir para o resumo]

O curso técnico em dança da ETEC de Artes oferece aos seus alunos o contato com as principais técnicas [e reflexões] em dança e conhecimentos relacionados como história, anatomia, cinesiologia, fisiologia entre outros afim de formar alunos com boas bases para inserem-se no mercado de trabalho. A partir dos conhecimentos e questionamentos adquiridos no decorrer do curso, e instigados pelo próprio processo de aprendizagem e desenvolvimento  os alunos da ETEC de Artes e propositores dessa pesquisa buscaram entender, baseando-se em sua vivência, outros processos de aprendizagem em dança.
Foi proposto então, ver na própria sala de dança, como outros alunos enxergam seu próprio processo e o que esperam do mesmo. Ou seja, se buscou, apropriando-se das reflexões de outros profissionais acerca das ideias de Merleau-Ponty, “perceber” como o indivíduo aprende dança e a contextualiza com seu dia-a-dia, seus conhecimentos/informações e anseios no mundo profissional de forma a ser/se tornar ou não agente transformador da sociedade.